EU - Pr. Katzenelson Canuto e o Governador do DF Agnelo Queiroz...
Minha esposa Débora Rauqel e o Governador do DF Agnelo
Queiroz...
Minha esposa Débora Rauqel e o Governador do DF Agnelo
Queiroz...
Agnelo impõe derrota a Roriz e conquista o DF
Petista recebe dois terços dos votos dos brasilienses, supera Weslian com folga e vai governar o Distrito Federal pelos próximos quatro anos. PT, dessa vez aliado ao PMDB, voltará ao poder 12 anos depois. Governador eleito fala em unir Brasília, deixando de fora o rorizismo
Ana Maria Campos
Lilian Tahan
Publicação: 01/11/2010 07:55 Atualização: 01/11/2010 08:01
Carlos Silva/Esp. CB/D.A Press |
No segundo turno, Agnelo conseguiu uma arrancada. Ampliou seu eleitorado em 199.218 votos. A conquista coincide com o montante obtido por Toninho do PSol, que conquistou 199.095 eleitores e declarou voto nulo na segunda rodada eleitoral. Em 1994, um petista, Cristovam Buarque, também venceu a disputa. Mas a diferença para o candidato rorizista, Valmir Campelo (PTB), ocorrida também no segundo turno, foi mais apertada. Dividiu a população. Nesse caso, o concorrente, embora pertencesse ao grupo rorizista, não teve o empenho do ex-governador. Ele deixou a campanha magoado pelo abandono. O mesmo ocorreu com a então governadora Maria de Lourdes Abadia (PSDB) em 2006, quando concorreu à reeleição, mas encerrou o processo sem a certeza de que Roriz tenha mesmo mergulhado em seu projeto. “É o fim da era Roriz. (A Lei da) Ficha Limpa veio e definiu o fim da era Roriz”, avaliou Cristovam, que perdeu a eleição para o ex-governador em 1998.
Derrotada ontem, Weslian Roriz representava diretamente a figura do marido, inclusive, na urna eletrônica. Casada com o ex-governador há 50 anos, ela significa a mais pura expressão do rorizismo. Entrou no páreo apenas pela impossibilidade da candidatura do marido, barrado pela Justiça em decorrência da Lei da Ficha Limpa. A votação de Weslian foi menor do que o montante de votos de quem não participou da escolha do novo governador. Somados os votos nulos (7,38%), brancos (3,11%) e a abstenção (19,31%), 509.413 eleitores não opinaram sobre a sucessão. Esse número corresponde a 30% do eleitorado.
O receio da Coligação Um novo caminho, liderada por Agnelo, de que uma alta abstenção alteraria o desempenho do petista registrado pelas pesquisas de opinião, não se concretizou. No primeiro turno, 283.177 pessoas deixaram de ir às urnas. Neste domingo, em meio a um longo feriado que só termina quarta-feira, foram 354.146 — 70,9 mil pessoas a mais. No Distrito Federal, os institutos de pesquisa apresentaram números nos últimos dias de campanha confirmados no resultado final.
Agnelo Queiroz assume o Governo do Distrito Federal em 1º de janeiro de 2011 tendo como vice Tadeu Filippelli (PMDB). Vai administrar um orçamento de R$ 25 bilhões com uma frente de 12 partidos: PT, PRB, PDT, PTB, PMDB, PPS, PHS, PTC, PSB, PRP, PCdoB e PSL. Já na largada, conta com base de apoio na Câmara Legislativa de 15 dos 24 deputados distritais. Não terá dificuldades para ampliar essa bancada. Entre os nove demais parlamentares eleitos, pelo menos dois, Eliana Pedrosa (DEM) e Benedito Domingos (PP), já sinalizaram que estão dispostos a conversar.
Adversários
A oposição será conduzida pelo rorizismo. Em nota divulgada ontem, Weslian anunciou que vai fiscalizar com lupa a gestão de Agnelo. “Desde já aviso ao governador eleito que nosso grupo político — comandado por Joaquim Roriz — irá fazer uma implacável oposição”, preveniu. Orientada pelo marido, que não se conforma com a derrota ainda mais dolorosa pela participação de um dos seus, a ex-primeira-dama deu uma espetada em Filippelli. “Concorri por amor ao Distrito Federal porque não podia aceitar a vitória de quem só pensa em ardis, que se alia a traidores e oportunistas de última hora”, afirmou na nota, referindo-se à parceria entre peemedebistas e o PT.
Em entrevista ao Correio, o petista disse ontem que não tem mágoas dos eleitores de Roriz, mas não aceita os seus discípulos. “Vou fazer de tudo para unir a cidade, promover a autoestima dos moradores e tirar o Distrito Federal das páginas policiais. Só não vai colaborar quem tiver a visão que representa o rorizismo”, avisou (leia entrevista na página 29). Após a divulgação do resultado eleitoral, Agnelo recebeu uma ligação do governador Rogério Rosso (PMDB). Ele prometeu ao sucessor que daqui para a frente não tomará decisões estratégicas sem antes consultá-lo, principalmente nas questões orçamentárias. A eleição de Dilma Rousseff (PT) para a Presidência amplificou a festa vermelha no DF. Na Esplanada dos Ministérios, sete mil pessoas foram saudar os eleitos. Após a comemoração com a militância, Agnelo foi ao Palácio da Alvorada cumprimentar o presidente Lula.
FONTE - CORREIO BRAZILIENSE
Agnelo Queiroz vai governar o Distrito Federal
Agnelo Queiroz vai governar o Distrito Federal
Petista obteve 66% dos votos, enquanto Weslian Roriz ficou com 33%
Brasília (ABr) - Agnelo Queiroz (PT) foi eleito para o governo do Distrito Federal. Com 100% das urnas apuradas, o petista obteve 66,10% dos votos válidos, enquanto Weslian Roriz (PSC) ficou com 33,9%. Os votos brancos somaram 3,11% e nulos 7,38%. O Distrito Federal tem 1.836.280 eleitores, o que corresponde a 1,352% do eleitorado brasileiro. A abstenção registrada no DF foi de 19,31%.
No primeiro pronunciamento como governador, o ex-ministro prometeu recuperar a autoestima da população Foto: Breno Fortes/CB/D.A Press |
De acordo com Agnelo, a intenção é formar um governo de coalizão com todas as forças políticas que apoiaram sua candidatura. Ele disse que pretende fazer uma administração "absolutamente pacifista", com participação das diferentes entidades da sociedade, porque Brasília merece um carinho especial. "Essa cidade é de todos os brasileiros".
Depois de receber um telefonema do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, parabenizando-o pela vitória, Agnelo fez um agradecimento público ao apoio político recebido de todos os segmentos da sociedade para a "construção de um novo momento político" no DF.
O vice-governador do Distrito Federal será Tadeu Filippelli (PMDB).
Outros estados
Alagoas
Com 96,74% das urnas apuradas, Teotônio Vilela (PSDB) garantiu a reeleição em Alagoas. Ele foi eleito com 52,80% dos votos válidos, contra 47,20% de Ronaldo Lessa (PDT). Os votos em branco somavam 2,57% e nulos, 7,14%. Alagoas tem 2,033 milhões de eleitores. A abstenção registrada era de 25,58%. Teotônio Vilela é formado em economia e foi eleito senador pela 1ª vez em 1986, aos 35 anos, tornando-se o mais jovem no cargo no país. Reelegeu-se para o Senado em 1994 e 2002. Em 2006, deixou o mandato para assumir o governo.
Goiás
O senador Marconi Perillo (PSDB) garantiu matematicamente sua eleição para governar o estado de Goiás com 96,22% das urnas apuradas. Ele obteve 53,03% dos votos válidos, enquanto Íris Rezende (PMDB) tem 46,97%. Marconi Ferreira Perillo Júnior já foi governador de Goiás duas vezes: em 1998, quando foi o governador mais jovem do Brasil, com 35 anos, e em 2002. Em 2006, foi eleito senador e atualmente é o vice-presidente do Senado. O vice-governador de Goiás será José Eliton (DEM).
Piauí
Com 88,24% das urnas apuradas, Wilson Martins (PSB) garantiu a eleição para o governo do Piauí, com 58,19% dos votos válidos. Sílvio Mendes (PSDB) aparecia com 41,81%. Os votos em branco somavam 1,51% e nulos, 8,77%. O Piauí t,em 2,261 milhões de eleitores. A abstenção registrada era de 20,44%. Wilson Martins foi eleito vice-governador do Piauí em 2006 e assumiu a gestão do estado neste ano quando o então governador, Wellington Dias, renunciou para concorrer ao Senado. Também médico, Wilson foi deputado estadual por três mandatos.
Roraima
O candidato do PSDB, José Anchieta, é o novo governador de Roraima. A disputa com o adversário Neudo Campos (PP) foi definida com 99,66% das urnas apuradas. Anchieta teve 50,43% dos votos válidos e Campos, 49,57%. Os votos brancos somaram 1,11% e os nulos, 2,73%. As abstenções estavam em 18,32%. O tucano assumiu seu primeiro cargo público em 2004 como secretário de Estado de Infraestrutura quando também ocupou temporariamente a Secretaria de Articulação Municipal. Em 2006, integrou a chapa de Ottomar Pinto como candidato a vice-governador. Com a morte de Ottomar Pinto em dezembro de 2007, Anchieta assumiu o governo.
Rondônia
O peemedebista Confúcio Moura é o novo governador de Rondônia. Com 100% das urnas apuradas, ele garantiu a eleição com 58,68% dos votos válidos. Seu adversário, João Cahulla, teve 41,32%. Os votos brancos somaram 1,59% e os nulos 8,58%. Deixaram de comparecer para votar, no estado, 25,64% dos 1.078.402 eleitores.
Amapá
Camilo Capiberibe (PSB) é o novo governador do Amapá. A eleição foi confirmada com 94,50% das urnas apuradas. Capiberibe estava, na parcial, com 53,64% dos votos. O candidato Lucas Barreto (PTB) tinha 46,36% dos votos apurados. As abstenções somam 18,4%. O novo governador Camilo Capiberibe é deputado estadual. É bacharel em direito e mestrando em ciências políticas pela Universidade de Montreal, no Canadá. Nestas eleições no primeiro turno ele obteve 95. 328 votos (28,68%), enquanto seu adversário, Lucas Barreto (PTB), obteve 28,93% dos votos válidos. O eleitorado do Amapá é o segundo menor do Brasil, com 420.349 eleitores.
Pará
O ex-governador Simão Jatene (PSDB) foi eleito governador do Pará. Com 90,77% das urnas apuradas, Jatene teve 56,20% dos votos e a atual governadora Ana Julia Carepa (PT) teve 43,80%. As abstenções somam 24,67%. O estado tem um eleitorado de 4.763.592. O economista e professor Simão Jatene vai governar o Pará pela 2ª vez.
FONTE - DIÁRIO DE NATAL
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