
“Virá o senhor daquele servo no dia em que o não espera, e numa hora que ele não sabe, e separá-lo-á, e lhe dará a sua parte com os infiéis.
E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites;
Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.”
O Catolicismo tenta usar esse texto para arvorarem que a idéia de purgatório é bíblica. De acordo com a teologia romanista, o purgatório além de ser um lugar de purificação de pecado é também um lugar onde a alma cumpre pena; pelo que o fogo do purgatório deve ser temido grandemente. Jesus disse que as pessoas assim condenadas irão para o castigo eterno (MT 25.46).
Ele não disse nada sobre um lugar de purificação após a morte ou de que o pecador que partiu desta vida teria outra oportunidade (HB 9.27).
O texto alvo de nosso comentário mostra que assim como haverá diferentes graus de glória (galardões) no novo céu e na nova terra (I CO 15.41,42), também haverá diferentes graus de sofrimento no inferno. "E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna" (MT. 25.46). O Texto de Lucas em nada se refere à idéia de purgatório, mas a grau de punição no inferno eterno - "A fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, nem aquele que recebe o sinal do seu nome". (Ap. 14.11).
Fonte: CACP
Informativo: Era da Colheita/Ano II N°14
Assembléia de Deus de Itapipoca
Editor: Daniel Carvalho
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