A destruição dos maiores exércitos mundiais
“O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates, e secaram-se as suas águas para que fosse preparado o caminho para os reis que vêm do Oriente. Então vi saírem da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos a semelhantes a rãs. São espíritos de demônios que realizam sinais miraculosos; eles vão aos reis de todo o mundo, a fim de reuni-los para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso. ‘Eis que venho como ladrão! Feliz aquele que permanece vigilante e conserva consigo as suas vestes, para que não ande nu e não seja vista a sua vergonha.’ Então os três espíritos os reuniram no lugar que, em hebraico, é chamado Armagedom.” (v. 12-16)
Esta taça de juízo é derramada sobre o grande Rio Eufrates com o objetivo de fazer secar a sua água e tornar o seu leito uma estrada de fácil acesso ao território de Israel, a ser usada pelos “Reis do Oriente.” Outra tradução bíblica diz: “preparar o caminho dos Reis do lado do nascimento do Sol.” Temos como prováveis países a China, o Japão cujo emblema nacional é o sol nascente, A Coréia do Norte e do Sul, a Ilha de Taiwan (Formosa) e a Índia. Estes prováveis países formarão as hordas asiáticas em apoio ao líder mundial, onde o pivô do desentendimento será o pequenino Israel.
Quando ministrei a primeira vez neste texto, na igreja, ao chegar à casa, fui logo sanar uma curiosidade que me ocorreu: Que notícias atuais temos sobre o grande rio Eufrates? Sabemos que este rio desce das montanhas da Armênia para o Golfo Pérsico, percorrendo 2740 quilômetros. Em alguns pontos chega a ter 400 m. de largura, mantendo em média 200 m. Fiquei pasmado quando li a reportagem que reproduzo abaixo:
RIO EUFRATES SOFRE HÁ DOIS ANOS COM SECA E PODERÁ DESAPARECER DO IRAQUE
Menino ajoelha-se na lama que restou do rio Eufrates perto da aldeia de Jubaish, no Iraque. Foto de Moises Saman/The New York Times
Por todos os pântanos, os coletores de junco, pisando em terra por onde antes flutuavam, gritavam para os visitantes em um barco de passagem. ”Maaku mai!” eles gritavam, erguendo suas foices enferrujadas. “Não há água!”
O Eufrates está secando. Estrangulado pelas políticas de água dos vizinhos do Iraque, a Turquia e a Síria; dois anos de seca e anos de uso inadequado pelo Iraque e seus agricultores, o rio está significativamente menor do que há apenas poucos anos. Algumas autoridades temem que em breve poderá ser a metade do que era.Reportagem de Campbell Robertson, em Jubaish (Iraque), no The New York Times.[5]
Quão próximo estamos destes eventos! Os reis do Oriente serão seduzidos por forças ocultas para invadir e aniquilar Israel. João viu três espíritos imundos semelhantes a rãs, saírem das bocas da tríade infernal que estará governando o mundo; o Dragão, a Besta e o Falso Profeta. (Satanás, o Anticristo e o Falso Líder Religioso). A rã, segundo a Lei de Moisés, é animal imundo, símbolo do mal.
Vemos na profecia que a ação maligna será intensa, instigando os líderes asiáticos e os reunindo para um ataque fulminante à nação judaica, num dia que se intitula como “Grande Dia do Deus Todo-Poderoso”, porque será dia decisivo e que mudará o plano mundial. Encerramento de uma era e início de outra.
É impressionante que em meio à narrativa, repentinamente surge uma declaração de alerta, onde entendemos ser a palavra do próprio Cristo: “Eis que venho como ladrão! Feliz aquele que permanece vigilante e conserva consigo as suas vestes, para que não ande nu e não seja vista a sua vergonha.”
Jesus usou esta mesma figura da visita repentina do ladrão: “Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.” (Mt 24.42) O Grande Dia do Senhor será um dia de contrastes. Para o povo de Deus – Escape, livramento. Para os ímpios, dia de horrores indizíveis. O profeta Sofonias descreve-o assim:
“Está perto o grande dia do Senhor; está perto e muito se apressa. Atenção! O dia do Senhor é amargo e nele clama até o homem poderoso. Aquele dia é dia de indignação, dia de angústia, e dia de alvoroço e desolação, dia de escuridade e negrume, dia de nuvens e densas trevas, dia de trombeta e de rebate contra todas as cidades fortes e contra todas as torres altas.” (Sf 1.14-15)
A descrição deste sexto flagelo termina informando que a grande batalha se dará num lugar chamado em hebraico “Armagedom”. Este termo é tradução de “Monte Megido”. Está situado ao Sul da planície de Jezreel ou Esdraelon. O vale de Megido é também interpretado como “lugar de tropas” ou “Lugar de Multidões”.
É um importante e estratégico sítio militar. Foi cenário de inúmeras batalhas entre hebreus, filisteus, cananeus, sírios, egípcios, babilônicos. Até os ingleses lutaram ali na 1ª guerra mundial. O comandante Sísera lutou ali e foi derrotado (Jz 5.8-30). O rei Acazias travou batalha ali (2Rs 9.27). Ali o Faraó Neco pôs fim às pretensões de Josias (2Rs 23.29-30). A rainha Jezabel viu ali o seu fim (2Rs 9.33-35). Ali Saul e seus filhos tombaram (1Sm 29.1 e 31.1-13).
Profeticamente, no dia da vingança de Deus, os exércitos do Leste (Oriente), coligados com as forças militares do Anticristo, seguirão em direção a este vale até chegar em Jerusalém, com efetivos de 200 milhões de soldados (Ap 9.16).
Convém notar que, atualmente, a maior base militar de Israel está em Ramat David, perto de Megido, ao norte de seu território.
Armagedom será o palco da destruição dos exércitos da Besta e do Falso Profeta (Ap 19.11-21). Será a derrota final e conclusiva do Anticristo e seus aliados, culminando com o rapto da Igreja, a grande comemoração no céu e logo depois o retorno glorioso do Senhor Jesus.
Publicado na Revista Kerygma de Boas Novas – nº 13 Julho/Agosto 2009 Assinaturas da Revista: www.nazarenopauliceia.com.br
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