
Ontem, 03/01, completou-se 491 anos que Martinho Lutero foi excomungado pela Igreja Católica, sob a denúncia que ele discordava da autoridade do Papa de forma implícita, num processo que se iniciou com a investigação, em 1518, do professor de teologia Silvestro Mazzolini, que classificou Lutero como herege.
A Reforma Protestante, iniciada pelas 95 teses de Lutero, foi impulsionada pela imprensa, que começava a se popularizar e que divulgou as teses e artigos de Lutero a respeito da Igreja Católica.
Como não foi condenado à morte pelo Papa, o excomungado Martinho Lutero prosseguiu divulgando suas doutrinas, enquanto que o Papa Leão X, que publicou a bula papal Decet romanum pontificem, que bania o protestante das fileiras da Igreja, chegou a classificar Lutero como um “Alemão bêbado que escrevera as teses”, e que quando Lutero voltasse à sobriedade, mudaria de opinião, segundo informações do Opera Mundi.
O principal protesto de Lutero se referia à venda de indulgências, e sua tese sobre a escravidão do homem ao pecado e à graça divina iniciou um grande debate entre os pensadores da época, o que reforçou a tese de que as doutrinas católicas da época eram incoerentes com a Bíblia. Em resposta ao professor Mazzolini, que o havia declarado herege, Lutero escreveu um artigo, o que levou ao processo que resultaria na exclusão dele.
Relatos históricos apontam para um fato curioso: antes de excomungar Lutero, o Papa tentou convencê-lo a procurar uma solução pacífica, e pediu que ele viajasse para Roma, o que jamais aconteceu, por conselho dos amigos e entusiastas de Lutero. A busca por um acordo refletia a preocupação do Papa Leão X em conter a Reforma Protestante, que ganhava corpo, com caravanas de estudantes indo ouvir as palestras de Martinho Lutero.
Mesmo não indo a Roma, em uma conferência com um representante do Papa, Karl von Miltitz, na cidade de Altenburg, em janeiro de 1519, fez com que Lutero optasse por se calar, provisoriamente. Lutero negava algumas prerrogativas papais, como o solidéu papal e a autoridade de possuir as chaves do Céu que, segundo ele, haviam sido dadas apenas ao Apóstolo Pedro.
Como os artigos de Lutero causaram um enorme rebuliço em toda a Europa, ele resolveu aprofundar seus estudos e aprimorar as doutrinas que ele entendia serem corretas. “O Sermão sobre o Sacramento Abençoado do Verdadeiro e Santo Corpo de Cristo, e suas Irmandades”, ampliou a abrangência das doutrinas cristãs e passou a incluir o perdão dos pecados e o fortalecimento da fé naqueles que se convertiam.
Já o sermão “Sobre o Papado de Roma”, Lutero desenvolveu seu conceito de igreja, e o “Sermão das Boas Obras, se colocava contra à doutrina do perdão por meio de boas ações. A carta seguinte de Lutero, “À Nobreza Cristã da Nação Alemã, recomendava a reforma que ele defendia ter sido ordenada por Deus e ignorada pelo Papa, e foi nessa carta, que pela primeira vez Lutero se dirigiu ao Papa como anticristo.
Com isso, Lutero foi advertido e ameaçado com excomunhão pelo Papa, que determinou que o protestante se retratasse em relação a 41 pontos de sua doutrina. Em resposta, Lutero enviou uma carta aberta ao Papa, intitulada “A Liberdade de um Cristão”, afirmando que não existiam leis que o parassem: “Eu não me submeto a leis ao interpretar a palavra de Deus”.
Fonte: Gospel+
Um comentário:
O cristianismo foi é e sempre será assim como o foi com Lutero.
Veja um exemplo recente!!!!!!!
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Intolerância religiosa
Intolerância religiosa é uma Violação / Crimes contra os Direitos Humanos que consiste na discriminação praticada contra pessoas que possuem credo religioso divergente do credo estabelecido como “o correto” ou “o normal” em uma dada localidade. Com base na Lei 7.716 de 1989, comete este crime quem pratica, induz ou incita a discriminação ou preconceito de cunho religioso. É um comportamento, portanto, criminoso e também imoral por tolhir a liberdade de expressão.
DANILO STELIO
Olá, IVONIL, você por aqui !
Quero dizer-lhe que NÃO FOI um prazer conhecê-lo, e que eu e os demais membros da UBE estamos muito felizes por não ter mais que suportar suas ofensas e heresias.
Siga seu caminho, pois nele você está inteiramente determinado e sem esperança de mudança. Afinal, livre-arbítrio é um dom de Deus.
Como acho que você não mudará seus conceitos e valores, convertendo-se à verdadeira fé, me despeço dizendo: Até o dia do Juízo Final, quando o verei ser julgado.
Você, por outro lado, não me verá ser julgado, pois o serei no Tribunal de Cristo, que terá lugar após o Arrebatamento da Igreja (que você não crê, aliás, logo, não irá participar dele).
Ainda tem um ou dois aqui na UBE meio parecidos com você (mas eles estão light, devem estar tormando o Gadernal na hora certa), mas depois da sua saída, do Manassés-Escritura da Verdade e do João José Alves/Reformador no Tempo Atual, o ambiente ficou bem melhor. Estamos de olho aqui na UBE.
Vá, meu caro, espalhar suas heresias. Sempre haverá quem o ouça, pois falsos cristos e falsos profetas enganarão a muitos neste tempo do fim (Mt. 24); e não se preocupe: o salário é garantido (Rm. 8.23).
Ah, LEO ALMEIDA, parabéns pelo maligno conselho ao IVONIL. Pode acreditar: boas sementes não eram MESMO.
19 DE NOVEMBRO DE 2011 20:11
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