► Novo amor este que é o amor de Cristo que nos constrange a ser Dele por nada que não seja uma consciência grata e satisfeita (IICor.5:14-17).
► Quanto mais Lei no consciente, mais desordem, caos e erupções compulsivas que derramam suas lavas do fundo do inconsciente humano, e isto não provém da Lei, mas sim do “pecado que habita em mim”, que ganha sua superlativação pela observância externa, moral e auto-justificatória que se deriva de todas as formas de tentativa de ser de Deus pela via de algum Código de Observância Legal. (Rm.7:5-24)
► Sem o descanso que vem da Graça em Cristo e da certeza de Ele já agradou a Deus por mim, o que sobra é apenas a doença do ser, de onde se derivam todas as nossas neuroses, esquizofrenias e psicoses.
► A obsessão de fazer o bem conforme o preceito da Lei adoece o ser, pois, dentro dele surge a percepção de que a bondade como obrigação Moral é a força mais latente das doença que “racham” e manifestam a ambigüidade mais profunda do ser. (mas não foi essa a conseqüência de se comer o fruto da “árvore do conhecimento do bem e do mal” Gn.3:5-7?) Então uma banda “prefere” o bem e não consegue efetiva-lo; a outra “detesta” o mal, e não consegue evita-lo. Essa é a “guerra essencial” que habita a alma humana que ainda não descansou na Graça que vem da Cruz. (Rm7:15-24)
► “Estar na carne” segundo Paulo é ainda estar sob a Lei e sob suas observâncias e dependendo dela para a salvação, para a santificação ou para a autovalorização de si mesmo pela superioridade do Código Comportamental. (Rm.8:1-8)
► Quanto mais Lei, mais perversidade e juízo haverá no inconsciente de seu praticante (Mt.23).
O homem não foi criado e nem é capaz de lhe dar com “o conhecimento do bem e do mal” (Gn.3:5,22)
► “Estar na carne”, portanto, para Paulo, era estar vivendo da presunção da Teologia Moral de Causa e Efeito.
► Carnalidade, segundo o apóstolo, é a arrogância da auto-justificação, é a doença de Caim, é a Síndrome dos amigos de Jô, é a piedade homicida dos observadores da Lei da Morte e que usam para matar, excluir, julgar e discriminar o próximo. (Rm.8:9-11)
► Estes sim são os verdadeiros doentes, conforme o evangelho, os que acham que não precisam de médico (Mt.9:12; Mc.2;17; Lc.5:31)
► Em Jesus Cristo, e por Ele ter quebrado na Cruz a Maldição da Lei, podemos experimentar a paz de consciência que liberta o nosso inconsciente de suas produções compulsivas e adoecidas. (Rm.8:12-15)
► Então o que Paulo admite é que “estar na carne” não é apenas o pecado das meretrizes, mas, sobretudo, o pecado dos fariseus.
► E para trocar a neurose da Lei pela Paz que vem da Graça, é no particular, onde todas as assembléias se dissolvem e fica apenas o ser humano, sua consciência, sua certeza de impotência auto-salvadora, e sua grata e entregue dependência ao que Jesus fez na Cruz, surgindo daí em diante uma espiritualidade do íntimo, onde as conversas acontecem apenas entre o indivíduo e o Espírito de Deus. (Rm.8:16,17,24-27)
► A lógica da Teologia Moral de Causa e Efeito e as presunções de juízo dos amigos de Jó é desmontada quando Paulo diz: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus...” (Rm.8:28-30); E nesse nível de percepção e experiência de fé, os inimigos passam a ser “inimigos de si mesmos”, pois, quando liberto pela Graça, já não conhece mais os seus juízos. (Rm.7:7 a 8:31-39)
► Essa “doença teológica” é poderosa, dissimulada, auto-glorificante, conveniente à imagem da piedade medíocre, especializa-se em “médias”, e vive de barganhas com o próximo, num mundo onde quem eu sou vale menos do que aquilo que os outros esperam de mim. É o “marketing pessoal”, o “trabalhar a imagem” como instrumento mais “científico” e “sofisticado” dessa maneira de pensar o que é “valor” na vida.
► Ter vivido a sua própria consciência na presença de Deus, sem se submeter a nada que não fosse a pura e simples Graça de Deus em Cristo, foi o que Paulo experimentou, mas não como um pacote “teologicamente sistematizado”, mas por pura e simples “revelação”.(Gl.2:1-13)
► Ás vezes muitos acabam caindo por um momento de sua consciência da Graça e negociam sua liberdade em Cristo com aqueles para os quais a Graça ainda é um “escândalo”, os muitos cristãos legalistas e cerimonialistas que havia em Jerusalém e que ainda há muito hoje. (Gl.2:14-21)
► O grande temor dos cristãos é que a Graça as entregue a si mesmas, e apesar de haver muita gente sincera, estes porém, existem num limbo onde nem se entregam aos rigores da Lei e nem se rendem alegremente àquilo que Jesus conquistou para nós na Cruz.
► Só que a grande questão é que a Graça não nos entrega a nós mesmos, ela nos liberta de nós mesmos e nos põe no caminho desneurotizado de uma obediência que não se baseia no medo de Deus, mas na alegria amorosa de servi-Lo, buscando Nele aquilo que realiza o bem de Deus em nossas vidas. (Rm.12:1-3)
► Se há Graça, então, também há santidade! Mas essa santidade não é Moral, é, antes disso, o fruto do Espírito em nós. (Gl.5:16-26)
► Hoje em dia quem manifesta o “fruto do Espírito” passou a ser visto como um ser sem espaço nas assembléias das carnalidades do poder, dos números e das estatísticas de sucesso circense que caracteriza a “imagem vitoriosa” daqueles que trocam a Glória de Deus pela glória dos homens.
► Então as “obras da carne”, que existem em oposição ao “andar no Espírito" não tem relação alguma com qualquer tipo de “divisão” entre os mundos material e espiritual, onde se pudesses admitir que tudo o que é material (deste mundo natural) fosse mal e tudo o que é espiritual fosse bom. Apenas aqueles adeptos da “Teologia Moral Humana” que estabelecem essa diferenciação.
► A “oposição” entre a carne e o Espírito consiste apenas da presunção de confiar nas produções da autonomia humana em relação a descansar inteiramente na Graça. Isto é carne, pois ela se expressa como incapaz de entregar as produções do esforço humano à Graça de Deus, que é a provisão de Deus para todas as coisas, não só a salvação, mas a santificação, o amadurecimento e toda a caminhada da vida nesta terra. Sendo assim o que não nos deixa “andar no Espírito”, a carne, não pode agradar a Deus, mesmo se for o mais bem intencionado possível, ou com “base bíblica”, ou com um objetivo louvável, etc. (Rm.8:6-8).
► Desse modo, as “obras da carne” aparecem, independentemente de serem ou não moralmente aceitas numa dada sociedade e em seus “acordos morais”, mesmo que seja uma “sociedade evangélica, pois as tais são “inimizade contra Deus”. (Rm.8:7)
► Na Lista de Paulo acerca das obras da carne, vemos estas incidirem e não incidirem sobre as linhas da “Moral Evangélica” de hoje. Pois só não são consideradas produções imorais aquelas obras em que não há reprovação social para eles, pois desde que sejam praticadas com descrição e com a devida etiqueta...Isto é, as tais práticas de natureza moral (prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias e bebedices, Gl.5:19-21) são selecionadas pela “Moral Evangélica” com maior rigor como obras da carne, já aquelas que na prática da “consciência cristã”, que são de natureza psicológica (inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções e invejas, Gl.5:19-21), mas que estão de fora dos “holofotes” da Lei Moral são considerados não morais ou tem menos destaque.
► Isto demonstra uma seletividade da escolha “cristã” em relação ao que julga importante para si mesma, sob o seu próprio critério de legitimação de importância, mas não colocando sob a Palavra de Deus. E essa seletividade aponta a identificação dos valores usados pelos cristãos com base em dois critérios, um que é de natureza Moral (prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias e bebedices) e o outro critério de natureza espiritual (idolatrias e feitiçarias).
► Se fizermos dessa lista de “obras da carne” uma Lista Legal ou Moral, pelos rigores de obediência interna e externa à essa lista, nenhum de nós herdará o reino dos céus. Porque ao fazermos de qualquer coisa Lei, nos colocamos outra vez sob a necessidade de usa observância absoluta.
► Então sair da Lei e cair na Lista nos manda de volta pro banco dos condenados, e se nos justificarmos mediante a observância parcial de tal Lista, estaremos desfazendo o escândalo da cruz. (Rm.3:19-21: Gl.5:1-11)
► Diante das últimas considerações concluímos o seguinte: para os cristãos de hoje, o comportamento observável, aquele que é preso apenas aos elementos de natureza sexual (prostituição, impureza, lascívia), ou seja os de natureza Moral, e aqueles que ferem as doutrinas espirituais da fé cristã (idolatria, feitiçarias), os de natureza doutrinária, são os únicos que perturbam. Já aqueles da Lista que envolve crescer na perspectiva interior, psicológica e espiritual, não nos interessa, pois interessa-nos aquilo que aparece na perspectiva comportamental.
► Sendo assim quem se salva? (Gl.5:21c)
► O que nos salva é estar em Cristo e andar no Espírito, pois aí já não está sob a Lei nem a Lista. Quem anda no Espírito vai sendo levado para as veredas mais elevadas da consciência, onde contra o “fruto do Espírito” não há Lei. (Gl.5:23 b)
► Portanto, nossa vitória sobre os Pecados da Lista não é o que nos salva, pois ninguém é justificado diante de Deus pelas obras da Lei ou da Lista (Rm.3:19,20).
► O que nos salva é “estar em Cristo e ser achado Nele” (Fp.3:8-11). O meio de vencer a Lista não é lutando contra ela, mais buscando viver e praticar o “fruto do Espírito”, sem nem mesmo nos lembrarmos dela. Ora, o que significa isso tudo então? A vitória não está na luta contra a Lista, mas nos gerar dia a dia (IICor.4:16) do Espírito Santo de uma nova consciência (Hb.3:7,8) que nos faz viver pela fé que opera pelo amor (Gl.5:6). Nessa nova consciência se opta por dizer não a Lista naturalmente, pois há a consciência de um “amor que constrange”. Se vive por amor e não por temor (medo).
► A luta contra a Lista nos põe no caminho da culpa e da neurose, adoecendo e enfraquecendo a alma. Somente o descanso nessa obra do Espírito Santo é que pode nos salvar de uma tendência natural ao não ser, a falsificação de nós mesmos.
► As grandes obras da carne evidenciam-se mediante a nossa maneira de ver o próximo, e se não virmos e nem o servimos em Graça, ainda estamos na carne (Gl.5:13-16,26; 6:1-5). Então o grande sintoma de uma vida na Graça e no Espírito está muito mais relacionado com o trato com o próximo do que numa conduta de comportamento Moral.
► Portanto, vence-se a carne andando-se no Espírito e não praticando a Teologia Moral dos Amigos de Jó, com juízos e auto-exaltação contra o próximo.
► A ética da fé é o amor a Deus e ao próximo, principalmente os irmãos.
► Mas a famosa “lei da semeadura” (Gl.6:7,8), não poderia ser uma comprovação da lei Moral de causa e efeito? Não! Aqui há uma lei de causa e efeito. É diferente! Não tem nada haver com o mundo Moral, mas com o ser e seu fruto (Gl.6:9,10). Essa “lei da semeadura” nos diz que é apenas uma questão de onde colocamos nossas energias. Onde as fontes (espírito e carne) mais “alimentadas” tornam-se mais fortes e obedecem ao processo: no campo em que se semeia, desse se terá colheita, é o resultado natural de escolhas feitas. O bem produz bem para o ser, ou seja, aquilo que foi o Espírito que plantou, colheu se vida (os frutos do Espírito). O mal produz mal para o ser, ou seja, aquilo que foi gerado de nós mesmos, dos nossos esforços e “boas intenções”, nossas tentativas de se legitimar e se justificar, colheremos corrupção, mentira, doença do ser, isto é, simplesmente não permanecerá aquilo que não somos. Mas nem sempre isto se torna disponível aos sentidos dos que observam!
► O que vence as obras da carne é a Graça do amor, e a maior agressão à Graça não vem de lábios blasfemos, mas de lábios autoconfiantes e que cometem a arrogância de, em nome de Jesus, viverem uma fé que nada mais é que a negação dissimulada da Cruz, pois essa fé é apoiada nos seus próprios méritos. (Gl.6:12-15)
► O caminho da Graça não cria o espaço da libertinagem, mas tão somente o da liberdade de ser, sem os medos que decorrem das neuroses provocadas pela Lei ou pela Lista.
► É a utilização diabólica da Teologia Moral de Causa e Efeito que cegou o entendimento dos incrédulos, os quais se impressionam mais com as aparências que com a verdade, por isto desprezam a Jesus (IICor.4:3-6)
► Hoje, não lutamos contra Jesus, apenas não aceitamos a Sua cruz, e sem Cruz não há Graça; e sem Graça, não há Cruz!
► Portanto, nega-se a Jesus quando se pretende que Ele seja o simples invólucro de nossas “Teologias”, pois confessar ou negar o Nome de Jesus diante dos homens, trata-se de crer que, o que Ele fez à nosso favor é o único caminho de salvação e santificação, e assim descansar na Graça que em Cristo nos salva da Lei e da Lista do pecado e da morte.
► O cristianismo de hoje apenas utiliza o Evangelho da Graça; usam os seus símbolos, a linguagem, as declarações de piedade, o dialeto convencional do gueto cristão, mas no fundo é apenas a “Teologia dos amigos de Jó”.
► O evangelho do qual nos “orgulhamos” hoje e dizemos, “sou crente” ou “sou evangélico”, não é o evangelho da Cruz de Cristo, é apenas o “des-evangelho” de nossas presunçosas construções morais e teológicas.
► Há muitos cristãos se sentindo “culpados” e “desviados” do “caminho” porque não conseguem gostar e nem se sentir bem no “Circo Evangélico Moderno”. Não temam, não gostar “disso” é sinal de saúde espiritual, e, no mínimo, de bom gosto. Muitas coisas cultural e espiritual relacionadas ao ser “evangélico” são de se envergonhar mesmo, mas nunca nos envergonharemos do Evangelho (Rm.1:16).
► A maioria dos cristãos não consegue admitir que só aceita Cristo porque já sabe o fim da história; já sabe que Ele ressuscitou de entre os mortos. Ou seja, somos “crentes da história de Cristo”, mas não somos crentes da “Verdade de Jesus”; pertencemos à “igreja”, mas nem sempre somos parte daquilo que Jesus chama de “Caminho, Verdade e Vida” (Jo.14:6).
► Na verdade pertencemos ao que deveria ser denominado de “Conduta, Imagem, e Performance” em contraste ao “Caminho, Verdade e Vida”. Essa é a religião da maioria, e para esses, a Instituição-humana que deveria representar Deus na terra, tornou-se a Única mediadora entre Deus e os homens (ITim.2:5), e Essa se assenta num trono de soberania sobre os demais homens, colocando-se como um concorrente direto com Aquele que não dá Sua Glória a outrem.
► Quando alguém é considerado “desviado” do “Caminho” apenas porque tal pessoa não suporta mais o convívio adoecido, repetitivo, desinteressante e presunçoso da Instituição que represente Deus na terra, esta Instituição toma o papel para si de “sacerdote-mediador” entre Deus e os homens, e se vê no direito de “desligar” ou “ligar” tais pessoas do Corpo de Cristo ao seu bel prazer. Nessa Era de Apóstolos de Circo, não de Cristo, temos que admitir que nos tornamos, quase todos, filhos de uma religião pré-cristã, e assim o mundo tornando-se pós-cristão, porque a Instituição Cristã não consegue ser cristã.
► A instituição humana (seja igreja católica, seja os protestantes), na qual a fé original em Jesus se tornou, com todo o poder que conquistou durante a história, deu-lhe a garantia de sobrevivência como religião, que se autodenominou Cristianismo. Todavia, tirou dela a Graça, a simplicidade, a capacidade de servir e, sobretudo, roubou a sua alma.
► Assim, o Cristianismo garantiu sua sobrevivência histórica, ganhou boa parte do mundo, mas perdeu sua alma. E o que deram em troca de sua alma? Montanhas de culto sem consciência, cheios de culpa neurótica e de juízo temerário. Tentamos salvar o mundo enquanto perdemos nossas almas.
► O “culto sem alma e sem consciência da Graça” torna até o “mandamento" na sua prática exterior, algo equivalente às abominações religiosas contra as quais a Bíblia se insurge nos “cultos pagãos” (Is.66:3 – espiritualidades e ritos sem alma; Am.4:4,5; 5:4,5; Sl.50).
► A salvação dos cristãos está em que nos convertamos ao evangelho de Jesus e não à “igreja”, se Jesus visitasse a maior parte de nossas “igrejas” o que experimentaríamos seria o Seu “azorrague” (Jo.2:13-22).
► Dizemos amar a Jesus enquanto nos escandalizamos com Sua Graça. Quem pensa que a Graça é “loucura”, ainda é filho da presunção filosófica dos gregos, e quem julga a Graça como “escândalo”, ainda vive sob o domínio da Teologia Moral de Causa e Efeito dos Amigos de Jó, os quais tiveram nos fariseus seus melhores representantes, e ainda hoje com os “evangélicos” (ICor.1:18-25).
► Tratamos cada vez mais a Graça como algo “apenas importante”, colocando-a num nível hierárquico secundário, esquecidos que a única razão pela qual a Cruz se ergueu foi para que a Graça prevalecesse sobre a Lei.
Obs.: Falamos muito de Graça, mas apenas como meio para ser salvos (Ef.2:8,9), mas depois de salvos, achamos que nossos esforços para “agradar” a Deus, ou nosso méritos de santidade nos farão amadurecer, sermos adultos e santos. Aqui é o grande engano e o ponto chave de toda essa dissertação, pois é somente e também pela Graça que se há “a excelência do conhecimento de Cristo Jesus” (Fp.3:8), o “conhecê-lo e o poder da sua ressurreição” (Fp.3:10), e “chegar à ressurreição dos mortos” (Fp.3:11). Se um dia fomos chamados pela voz do Espírito Santo para que nos arrependêssemos de nossos pecados e fôssemos salvo, assim deve ser depois e continuar, é pelo Espírito Santo que se dá a transformação e a regeneração do “velho homem”, pois o processo é o mesmo, a justiça é uma só, é pela fé (Cl.2:6).
► Quem diz que aceita a Cristo e não aceita a Graça, não sabe que ninguém aceita Cristo como Cristo, sem que isto aconteça em total e indiscutível rendição à Graça; arrependendo-se de seus pecados, e sabendo que o mais grave deles é sempre a presunção moral e legal de qualquer forma de auto-justificação (Tg.4:6).
► Confissões do Nome de Jesus que não se fazem acompanhar pela certeza da Graça, não são diferentes de quaisquer outras confissões de fé que não proclamam o nome de Jesus (Rm.2:24). Pois se for assim, uma opção bem melhor que o Cristianismo sem a Graça é o Taoísmo com sua “Sabedoria”, ali, pelo menos, ensina-se o ser humano a pensar, a sentir, a se descobrir, a olhar para dentro e não julgar o próximo.
► Nada é mais feio, des-saboroso aos sentidos, e adoecedor para a mente, que qualquer forma de moral cristã; e sobretudo, quando ela ainda pretende se passar por piedade.
► Como é possível ser de Jesus se “compactuamos” ao legalismo, ao moralismo, e a arrogância do conhecimento de toda a verdade, encarnados pelos fariseus e as autoridades religiosas que o entregam à morte?
► Diante de tudo o que foi dito e do é a nossa realidade “evangélica” hoje, o que nos resta é a esperança de que o Espírito Santo ainda “converta os cristãos” à consciência da Graça, a fim de que, o que hoje chamamos de Cristianismo, seja ainda liberto do poder diabólico que o invadiu. E que sigamos o exemplo do nosso irmão Paulo, que é um Jó da Graça consciente, o olho para o Mistério de Deus, e o encarcerado pelo crime de ter fé na Graça de Deus em Cristo Jesus: (Ef.3:1-13; 3:14-19; 3:20,21).
Resumo-Estudo do Artigo ou livro do Caio Fábio, “Teologia Moral de Causa e Efeito dos Amigos de Jó, como descontrução da liberdade em Cristo e estelionato da Graça”.
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